Janela Johari


Quem sou eu?
Pergunta básica em entrevistas, apresentações e descrições de perfil. Mas a resposta não é tão fácil quanto parece.

Na minha primeira aula na faculdade, a profª Audrey Kleýs ( sim, a da TV Tribuna, pessoa fantástica, por sinal, lecciona a matéria: Teoria de Técnicas de Comunicação) nos apresentou a Janela Johari (representada na imagem) - um esquema que indica o nível de percepção do nosso eu, quando ele é conhecido por nós ou não, pelas pessoas ou não.

Veja se concorda...
O 'Eu aberto' é o seu eu que você tem auto conhecimento e que as pessoas também conhecem porque você permite essa leitura. É aquilo que você é e demonstra ser, sendo identificado pelos outros.
O 'Eu secreto' seria a sua forma camaleoa. O seu eu protegido, algo que você por algum motivo não demonstra para os demais ...
O 'Eu cego', esse seria naqueles casos em que nós mesmos não enxergamos nosso eu, nós não percebemos que agimos de tal forma, já uma outra pessoa consegue ver.Esse tipo de eu é complicado quando é revelado, dependendo da maneira como o outro te fala por exemplo um defeito que você tenha, a sua reação pode não ser das melhores. É importante lembrarmos que o é preciso de maturidade e palavras certas para dizer a alguém algo que ela mesma não enxerga sobre sua personalidade.
E por último o 'Eu desconhecido' , não conhecido por você, nem pelas pessoas.


Todos nós temos um pouquinho de cada eu. São diversas personalidades, mas ninguém tem um eu tão aberto ... que não tenha um pouco de secreto ... ou que nunca conviveu com o eu cego!

Me pego pensando vez e outra: - como é possível sermos tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos? Eita, deve ter percebido que adoro um paradoxo!Pois bem ...você já pensou: olha só: todos temos um par de olhos, nariz, boca, orelhas ... mas cada face tem sua singularidade, impressionantemente cada um de nós temos traços exclusivos. Mas mais forte que as diferenças físicas, são as psicológicas.
O que faz me faz ser eu, não é o que eu visto, não é o que compro e sim o que eu penso, o que acredito, o que eu defendo. É uma questão de opinião, virtudes, cultura, criação, escolhas ... São nossas qualidades e sim,eles também: nossos defeitos! que nos tornam únicos (a).

O legal da vida ta na diferença, que tediante seria tudo igual.
Salve e viva a diferença!

• Emilly Brito


Um comentário:

  1. Nossa, eu lembrei agora quando eu comecei no grupo em 1995... hahaha, um tempão!!! Adoro essa janela. Beijos!

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