Quando escrevo





Não sei nadar, canto mal, péssima em esporte e não indicada pra nenhum instrumento, mas Deus me deu o encanto por palavras. É a ti e mais ainda a mim que escrevo...

Até eu mesma me espanto com minha capacidade de recolher os cacos, mesmo aos poucos, mas em sorrisos.
Não acho certo compartilhar decepções se eu posso me auto ajudar distribuindo sorrisos.
Talvez seja assim que eu me refaça. Por tanto querer me mostrar forte acabo me tornando forte.

É assim quando escrevo. Pra mim é como terapia. No começo são meias verdades. Verdades que antes de lhes oferecer eu tento contar a mim. Sabe os tons de motivação? Sim, é pra você que lê persistir, como também um modo de eu mesma me gritar, me apresentar velas na escuridão. Como se eu mesma tentasse me aconselhar.

Escrevo pra desabafar. Enquanto coração dói, as teclas oscilam. 
Por feeling.  Sei que é por feeling.
Eu sinto, logo escrevo.

Confesso que cobro muito de mim. E faço questão de ser adepta a superação. São por estas páginas, entre palavras que me lembro disso. Quanto de fé você deposita em você? Eu me invisto caro, altos custos com bom humor. A gente sabe que a vida vai ter dessas de altos e baixos, aqui eu quero saudar os altos e aprender com os baixos traduzindo os sentimentos que se somam em minhas meras palavras.





Emilly Brito

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