Mãos entrelaçadas


O olhar se perde. Pausa. Uma incontrolável tomada de imagens rodeando a mente, as últimas cenas ou aquelas primeiras cenas ... de como tudo começou e onde tudo se encontra.
As noites eram o cenário perfeito para os devaneios.
Metade era saudade, metade esperança.
O acaso não teria vez. O destino já os escolheu.
As mãos entrelaçadas diziam mais.
Seria sempre cor, perfume e riso nos pequenos e eternos momentos.
Ninguém sabe como. Quis baldear o oceano, se preciso fosse.
Lhe seria abrigo e cobertor.
Os sinos já tocaram.
Mas não peça que lhe estenda a mão se não for pra segurá-la.


Emilly Brito


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